quinta-feira, 11 de junho de 2009

E agora? (1/3)

Quando “atacados” logo no discurso de tomada de posse do actual Primeiro-Ministro os farmacêuticos não vieram para a rua em manifestações gritar palavras de ordem tipo:
“temos direito aos nossos direitos” ou...
“não à diminuição dos nossos lucros”
!

Não vieram… e fizeram muito bem.
Os professores vieram… e fizeram muito bem, também.

Fizeram bem porque, desde logo, estamos a falar de coisas diferentes e, como tal, diferentes devem ser também as suas “lutas”.

Foi, aliás, na sequência dessas monumentais Manifestações que os professores recuperaram algum do respeito destruído por esta equipa ministerial.

Só que agora coloca-se a questão: “o que fazer a seguir?

Voltemos então aos farmacêuticos.
Estes, quando “atacados”, reagiram com campanhas publicitárias (realizados por profissionais da comunicação) onde a mensagem não era:

ai e agora os nossos direitos” mas sim
ai, agora a segurança dos consumidores” e...
ai está em causa a segurança dos doentes”!

Pois bem, penso que estamos na altura de seguir por aqui.

Recorrer aos profissionais da comunicação (no caso comunicação social) para passar uma mensagem que mostre que estas políticas educativas prejudicam gravemente os nossos filhos («nossos» dos portugueses e não «nossos» dos professores) e condicionam irreversivelmente o seu futuro.

Este, acredito, é o caminho!

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