Está prevista para amanhã mais uma manifestação de professores.
De menor dimensão que as anteriores, segundo parece, mas não menos relevante.
Até porque a questão dos números nunca foi, segundo a própria ministra, um critério importante já que para ela, 100 ou 100.000 era completamente indiferente.
Ali, impressionante vai ser ver aquela quantidade de gente a abdicar de um fim-de-semana tranquilo (sim, porque isto de ir a manifs é uma seca monumental, acreditem) para reivindicar o direito à dignidade no trabalho.
Ali, impressionante vai ser ver aquela quantidade de gente a abdicar de um fim-de-semana tranquilo (sim, porque isto de ir a manifs é uma seca monumental, acreditem) para reivindicar o direito à dignidade no trabalho.
Eu explico:
A sociedade está cada vez mais exigente e competitiva. Daí que a Escola deveria ter como prioridade responder a esta necessidade. Porém, a tutela, no momento de escolher, optou pelo modelo educativo que apenas responde a estatísticas em detrimento de um modelo realmente eficaz.
E este modelo «estatisticométrico» para que possa ser eficaz obriga a que, no seu dia-a-dia, a Escola seja facilitista. Empurra os professores para o facilitismo. E é este facilitismo que os choca. Que os atinge na sua dignidade pessoal e profissional.
A sociedade está cada vez mais exigente e competitiva. Daí que a Escola deveria ter como prioridade responder a esta necessidade. Porém, a tutela, no momento de escolher, optou pelo modelo educativo que apenas responde a estatísticas em detrimento de um modelo realmente eficaz.
E este modelo «estatisticométrico» para que possa ser eficaz obriga a que, no seu dia-a-dia, a Escola seja facilitista. Empurra os professores para o facilitismo. E é este facilitismo que os choca. Que os atinge na sua dignidade pessoal e profissional.
Por isso, a manifestação de amanhã faz-me lembrar aquele anúncio da Antena 1 onde aparecia o automobilista a perguntar à Eduarda Maio (aquela que publicou o livro “Sócrates o Menino de Oiro):
- Então Eduarda, desta vez a manifestação é contra quem? – perguntava ele.
- É contra si! – respondia ela.
- Ora, ora, pois sim, contra mim...
- Sim, contra si. É contra si que está aí preso no trânsito e quer chegar a horas… - respondia ela convencida que estava a fazer um serviço público à nação.
Pois bem, esse anúncio bem poderia ser agora reeditado apenas com algumas adaptações tipo:
- Então Eduarda, desta vez a manifestação é contra quem? – pergunta ele.
- Não é contra ninguém. É a favor si! – responde ela.
- Ora, ora, pois sim, a favor de mim...
- Sim, a favor de si. É a favor de si que é pai e quer o melhor para os seus filhos… - responde ela desta vez a fazer mesmo um serviço público de informação.
- Então Eduarda, desta vez a manifestação é contra quem? – pergunta ele.
- Não é contra ninguém. É a favor si! – responde ela.
- Ora, ora, pois sim, a favor de mim...
- Sim, a favor de si. É a favor de si que é pai e quer o melhor para os seus filhos… - responde ela desta vez a fazer mesmo um serviço público de informação.
Então até amanhã!
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